Nesta terça-feira (26), o deputado Hugo Motta (PMDB-PB), apadrinhado pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na disputa pela liderança do PMDB, usou as redes sociais para defender o ministro da Saúde, Marcelo Castro. O ministro foi indicado para o primeiro escalão pelo atual líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ).
Marcelo Castro se tornou alvo de críticas após uma série de comentários polêmicos concedidos à imprensa. O último episódio que gerou mal-estar no Palácio do Planalto foi a avaliação do ministro de que o país está perdendo a “guerra” contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e Zika vírus, apontado como responsável pelos casos de microcefalia.
“Quero registrar o nosso apoio e confiança no trabalho do Min. Marcelo Castro à frente do Min. da Saúde, a luta contra o mosquito é de responsabilidade de todos nós, não tenho dúvidas que com o empenho de todos e o suporte do Gov. Federal vamos conseguir avançar na batalha contra o Aedes Aegypti !!!”, escreveu Hugo Motta em seu perfil no Twitter.
No início de fevereiro Mota irá disputar a liderança do PMDB na Câmara com Picciani. Para tentar vencer as eleições, o deputado paraibano procura apoio de diferentes correntes internas do partido.
No entanto, o deputado federal licenciado, Marcelo Castro é um dos peemedebistas que apoiam a permanência de Picciani na liderança. Castro foi indicado como ministro como estratégia de Dilma para assegurar apoio da bancada peemedebista.
De acordo com o Blog do Camarotti, apesar de precisar do apoio de Castro de da bancada pemedebista para tentar barrar o processo de impeachment no Congresso, as declarações do ministro causaram irritação no Palácio do Planalto.
Marcelo Castro estuda a possibilidade de distribuir repelentes para as gestantes que participam do Bolsa Família. A declaração foi dada após uma reunião com a presidente Dilma na segunda-feira (25).
Polêmicas
Em novembro de 2015 o ministro da Saúde Marcelo Castro disse que “sexo é para amadores, e gravidez é para profissionais”, referindo-se a planejamento familiar em tempos de microcefalia.
Ainda no fim do ano passado, o ministro se envolveu com outra polêmica. Castro declarou que os homens se protegem do Aedes aegypti, mas as mulheres, “normalmente, ficam de perna de fora e quando usam calça, usam sandália”.
Durante um bate-papo com jornalistas, há duas semanas, Castro afirmou que iria torcer para que as mulheres peguem o Zika antes da idade fértil, para ganhar imunidade. Ao ser questionado sobre o comentário, o ministro afirmou que tudo não passou de uma brincadeira.
Organização Mundial da Saúde
Christian Lindmeier, porta voz da OMSem Genebra, na Suíça, informou ao site Estadão que a situação é “algo fatalista” e criticou a declaração do ministro em dizer que o país estava “perdendo feio” a guerra contra o Aedes aegypti. Lindmeier disse que “se esse fosse o caso, poderíamos abandonar o caso. Não é o caso”.
Marcelo Castro se tornou alvo de críticas após uma série de comentários polêmicos concedidos à imprensa. O último episódio que gerou mal-estar no Palácio do Planalto foi a avaliação do ministro de que o país está perdendo a “guerra” contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e Zika vírus, apontado como responsável pelos casos de microcefalia.
Imagem: Reprodução/TwitterO deputado Hugo Motta usou seu perfil no Twitter para apoiar o ministro da Saúde Marcelo Castro
“Quero registrar o nosso apoio e confiança no trabalho do Min. Marcelo Castro à frente do Min. da Saúde, a luta contra o mosquito é de responsabilidade de todos nós, não tenho dúvidas que com o empenho de todos e o suporte do Gov. Federal vamos conseguir avançar na batalha contra o Aedes Aegypti !!!”, escreveu Hugo Motta em seu perfil no Twitter.
No início de fevereiro Mota irá disputar a liderança do PMDB na Câmara com Picciani. Para tentar vencer as eleições, o deputado paraibano procura apoio de diferentes correntes internas do partido.
Imagem: Renayra de Sá/GP1Ministro da Saúde, Marcelo Castro
No entanto, o deputado federal licenciado, Marcelo Castro é um dos peemedebistas que apoiam a permanência de Picciani na liderança. Castro foi indicado como ministro como estratégia de Dilma para assegurar apoio da bancada peemedebista.
De acordo com o Blog do Camarotti, apesar de precisar do apoio de Castro de da bancada pemedebista para tentar barrar o processo de impeachment no Congresso, as declarações do ministro causaram irritação no Palácio do Planalto.
Marcelo Castro estuda a possibilidade de distribuir repelentes para as gestantes que participam do Bolsa Família. A declaração foi dada após uma reunião com a presidente Dilma na segunda-feira (25).
Polêmicas
Em novembro de 2015 o ministro da Saúde Marcelo Castro disse que “sexo é para amadores, e gravidez é para profissionais”, referindo-se a planejamento familiar em tempos de microcefalia.
Ainda no fim do ano passado, o ministro se envolveu com outra polêmica. Castro declarou que os homens se protegem do Aedes aegypti, mas as mulheres, “normalmente, ficam de perna de fora e quando usam calça, usam sandália”.
Durante um bate-papo com jornalistas, há duas semanas, Castro afirmou que iria torcer para que as mulheres peguem o Zika antes da idade fértil, para ganhar imunidade. Ao ser questionado sobre o comentário, o ministro afirmou que tudo não passou de uma brincadeira.
Organização Mundial da Saúde
Christian Lindmeier, porta voz da OMSem Genebra, na Suíça, informou ao site Estadão que a situação é “algo fatalista” e criticou a declaração do ministro em dizer que o país estava “perdendo feio” a guerra contra o Aedes aegypti. Lindmeier disse que “se esse fosse o caso, poderíamos abandonar o caso. Não é o caso”.
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