A defesa do presidente Michel Temer pediu nesta quarta-feira (31), que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) reconsidere a autorização dada à Polícia Federal (PF) para colher desde já o depoimento por escrito do presidente após a realização da perícia do áudio da conversa entre o presidente e o empresário Joesley Batista, delator do Grupo J&F que gravou o diálogo com o peemedebista.
"É de fácil percepção a absoluta impossibilidade de o presidente da República fornecer respostas enquanto não finalizada a perícia deferida como prioridade por Vossa Excelência. Especialmente, impossíveis de ser respondidos seriam eventuais quesitos que digam respeito a uma gravação que, de antemão, já se sabe fraudada!", afirmam os advogados Antônio Cláudio Mariz de Oliveira e Sérgio Eduardo Mendonça de Alvarenga.
- Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo Presidente Michel Temer
Para os advogados, "a desejável celeridade para finalização das investigações não pode atropelar direitos individuais e garantias constitucionais". Já Fachin, entende que o inquérito contra o presidente Temer e seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures deve transcorrer em um prazo mais rápido do que o normal por haver uma investigada presa, Roberta Funaro, irmã do corretor Lucio Funaro, apontado como operador de Eduardo Cunha.
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