O secretário de Justiça, Daniel Oliveira, negou nesta terça-feira (10), a afirmação do vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seccional Piauí, Lucas Villa, de que existem memebros de organizações criminosas atuando em presídios do estado do Piauí.
“Nós não identificamos, não reconheço a existência de nenhuma facção aqui no estado do Piauí. Nosso objetivo aqui é tratar o detento como preso, nos termos da lei de execução. Nessa questão de existência ou não, o que nós reconhecemos, sabemos que existe um detento, não interessa ou não. Não vem ao caso esse debate sobre facção, até porque nós reconhecemos que essa organização, nos moldes que se encontra em outros estados, não esta presente no Piauí”, afirmou Daniel Oliveira.
- Foto: Lucas Dias/GP1Daniel Oliveira
Segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), no Piauí, atuam cinco facções criminosas: Primeiro Comando da Capital (PCC), Bonde dos 40, Facção Criminosa de Teresina, Primeiro Comando de Campo Maior e Primeiro Comando de Esperantina. “São informações colhidas pela administração penitenciária. Se há essa atuação efetiva ou se ainda é algo inicial, que é o que eu acredito, mas tudo isso é decorrente de superlotação e do trabalho para reinserir essas pessoas na sociedade. Com a superlotação dos presídios é reduzido bastante, a condição do Estado, de evitar a entrada de drogas, de armas, de celulares”, afirmou o juiz José Vidal.
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