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Teresina - Piauí

Arimatéia Dantas diz que UFPI pode parar de funcionar ainda em 2019

Deve acontecer o corte de 1,5 milhão dos programas de ensino, pesquisa e extensão, 2, 8 milhões para o funcionamento de três escolas vinculadas e 28,7 milhões do funcionamento do ensino super

O reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Arimatéia Dantas Lopes, afirmou nesta terça-feira (07) que a instituição pode parar de funcionar neste ano, devido ao bloqueio de R$ 33 milhões que o governo federal deve realizar. Ainda conforme o reitor, a universidade poderá ficar incapacitada de desempenhar as atividades plenamente a partir do mês de setembro.

O bloqueio representa um corte de mais de 1,5 milhão dos programas de ensino, pesquisa e extensão, como o PIBIC, PIBIT, PIBEX, monitorias e entre outros. Além disso, mais de 2,8 milhões para o funcionamento de três escolas vinculadas a UFPI e 28,7 milhões para o funcionamento do ensino superior, que inclui as áreas de fornecimento de energia, água, esgoto, combustível, mão-de-obra, internet e outros, também serão bloqueados.


  • Foto: Helio Alef/GP1Reitor da UFPI, José Arimatéia Dantas LopesReitor da UFPI, José Arimatéia Dantas Lopes

Desse modo, o reitor afirmou que o bloqueio de 30% no orçamento de custeio anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) na última terça-feira (30) irá colocar as instituições em uma situação crítica.

“Significa dizer que não teremos como honrar os compromissos com os fornecedores e com a companhia de energia. E aí, o que pode acontecer é que pode ocorrer um corte de energia, e sem isso a universidade não funciona. Pode haver um corte de fornecedores do restaurante, por exemplo, e sem fornecimento do material necessário, pode acontecer de a gente ficar numa situação crítica, precária”, informou.

As universidades já haviam sofrido cortes orçamentários no ano passado. Por isso, o administrador destacou que medidas já foram tomadas como a redução de 40% do quadro dos terceirizados, a suspensão das viagens para congressos e eventos e a não renovação do contrato com as empresas de telefonia para celulares funcionais a partir do mês de maio.

Estas providências foram tomadas com o intuito de gerar o menor impacto possível para a comunidade acadêmica. Vale ressaltar também que os salários dos servidores não serão afetados, visto que a folha de pagamento está fora do orçamento onde incidiu o bloqueio.

O reitor da Universidade viaja hoje à tarde para Brasília, onde participa da reunião da Comissão de Orçamento da Andifes, na qual devem ser discutidas a questão do bloqueio dos recursos. No dia 16 de maio, o órgão tem agenda marcada com o Ministro da Educação, Abraham Weintraub.

Após a coletiva de imprensa realizada no salão nobre da reitoria na manhã de hoje, a UFPI lançou uma nota.

Confira a nota:

  • Foto: Divulgação/AscomNota da UFPINota da UFPI

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