Alguns partidos estão olhando atravessado para a possibilidade de o PT contar com mais de uma vaga na coligação majoritária que será administrada pelo governador Wellington Dias (PT-PI). A ideia, segundo articulações internas, é que além da cabeça de chapa – comandada por Wellington – o PT também assegure a presença da senadora Regina Sousa no grupo.
A estratégia caiu como uma bomba nos aliados karnakianos e o primeiro a reagir foi o senador piauiense Ciro Nogueira Filho (presidente nacional do Progressistas), que já está confirmado na chapa. Ciro trabalha para também garantir que a atual vice-governadora do Estado, que é de seu partido, Margarete Coelho, siga no cargo que ocupa hoje. Mas, esse estratagema tem sido rejeitado pelos demais membros da base que defendem que mais siglas componham os cargos. Portanto, como diz o ditado, ‘o pau que dá em Chico, dá em Francisco’, ou seja, não se pretende abrir exceção para um e barrar os demais.
- Foto: Wanessa Gommes/GP1Wellington Dias
O deputado federal Júlio Cesar Lima, presidente regional do PSD, é outro que não pretende aceitar que um só partido seja contemplado com dois cargos majoritários. Ele já externou por diversas vezes a vontade de ocupar a vaga de senador e se o espaço for realmente assegurado para Regina Sousa, ele verá esse objetivo naufragar. O PDT, do ex-deputado federal Flávio Nogueira, é outro que está com os olhos fixados na segunda vaga de senador.
A principal alegação é que diante de uma chapa tão numerosa o mais prudente é ter um olhar mais abrangente para não favorecer uma minoria – leia-se neste caso, PT e Progressistas – com os cargos majoritários. Nos próximos dias, o governador Wellington, que passou por cirurgia no último sábado (09), retomará a rodada de conversas com os aliados para debelar os ‘focos de incêndio’ e encontrar soluções para os impasses, que aliás, são bem numerosos.]
NOTÍCAS RELACIONADAS
Ciro Nogueira revela condição para aceitar o PT com duas vaga
Ver todos os comentários | 0 |