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Teresina - Piauí

Advogado Ângelo Diógenes recorreu de decisão que o expulsou da OAB-PI

“Ele já foi julgado e foi expulso da corporação. Entretanto, o Ângelo recorreu e o recurso ainda está pendente em julgamento", disse Chico Lucas.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Piauí, Chico Lucas, em entrevista ao GP1 na manhã desta quinta-feira (12), explicou que o advogado Ângelo Diógenes de Souza, preso com um fuzil e explosivos por policiais do BPRone, recorreu após ter sido expulso da instituição.

  • Foto: Divulgação/PC-MAÂngelo Diógenes de SousaÂngelo Diógenes de Sousa

“Ele já foi julgado e foi expulso da corporação. Entretanto, o Ângelo recorreu e o recurso ainda está pendente em julgamento, mas queremos que o recurso será julgado em breve”, revelou o presidente da OAB-PI.


Sobre o posicionamento da instituição em relação a prisão de Ângelo Diógenes de Sousa, Chico Lucas acredita que isso confirma que a decisão da OAB-PI foi correta. “Na verdade, este é mais um fato contra o Ângelo. O primeiro fato já é considerado motivo para a expulsão. Isso só reforça que a decisão da OAB de expulsá-lo é acertada”, informou.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Chico Lucas, presidente da OAB PiauíChico Lucas, presidente da OAB Piauí

Relembre o caso

Na noite desta quarta-feira (11), o advogado Ângelo Diógenes de Souza e Matinho de Sousa Silva foram presos com um fuzil e explosivos, que seriam utilizados em ações contra instituições financeiras no Piauí. As prisões foram executadas pelos policiais do Batalhão de Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (BPRone) no bairro São Pedro, próximo ao Condomínio Dom Avelar, zona sul de Teresina.

Em 2009, Ângelo Diógenes foi um dos responsáveis pelo assalto à Joalheria Diamantina, no Comercial Carvalho, situado na Avenida Homero Castelo Branco, no bairro Planalto Ininga, na zona leste de Teresina. Já em fevereiro de 2014, ele foi preso juntamente com um homem suspeito de assalto a bancos, Alex Dannys Veras Borges.

Por último, em 2016, o advogado voltou a ser alvo de ações da polícia, outra vez no estado do Maranhão. Segundo a Polícia Civil do município de Patos, ele foi preso acusado de integrar uma quadrilha que explodiu o Banco do Brasil da cidade de Passagem Franca, no Maranhão. Ele chegou a ser encaminhado para um presídio de São Luís do Maranhão.

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