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Teresina - Piauí

Adolescentes fazem agente refém durante rebelião no CEM em Teresina

A rebelião iniciou por volta de 15h30 desta quarta-feira (29).

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 10 Mãe de um adolescente Mãe de um adolescente
Marcelo Cardoso/GP1 2 / 10 Viatura do Corpo de Bombeiros saindo do CEM Viatura do Corpo de Bombeiros saindo do CEM
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 10 Corpo de Bombeiros esteve no local Corpo de Bombeiros esteve no local
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 10 Tenente Coronel Elza Tenente Coronel Elza
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 10 Policiais militares Policiais militares
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 10 Policiais militares do BOPE Policiais militares do BOPE
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 10 Policiais do BOPE Policiais do BOPE
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 10 Centro Educacional Masculino Centro Educacional Masculino
Marcelo Cardoso/GP1 9 / 10 Adolescente do CEM Adolescente do CEM
Marcelo Cardoso/GP1 10 / 10 Rebelião no CEM Rebelião no CEM

Adolescentes que estão internados no Centro Educacional Masculino (CEM) iniciaram uma rebelião por volta de 15h30 desta quarta-feira (29). Eles atearam fogo em colchões e estão fazendo um agente refém.

Segundo a tenente-coronel Elza Rodrigues, relações públicas da Polícia Militar do Piauí, a coronel Júlia, coordenadora de gerenciamento de crise da PM está no local fazendo a negociação. “Às 15h30 a PM foi acionada. A viatura do 9º BPM veio, rapidamente acionamos o BOPE, o Corpo de Bombeiros e a coronel Júlia que é a coordenadora de gerenciamento de crise e está negociando diretamente com eles. São cerca de 50 detentos que estão em um pátio que dá acesso as alas. Nós chegamos ao local e verificamos que eles tinham colocado fogo nos colchões e estavam bastante agitados, mas no momento eles já estão calmos, eles reivindicaram a presença dos direitos humanos e também de uma juíza”, informou.


Ainda segundo a tenente-coronel, os adolescentes estão fazendo um agente refém. “Temos no momento um refém, um sócioeducador, que está bem, está tranquilo, eles abriram um canal de comunicação, e o agente conseguiu falar com a coronel Júlia, agora a juíza chegou com o defensor público e vão conseguir manter essa negociação, para ver se a gente libera o refém. Quanto a motivação, não sabemos ainda, o que nós queremos é trazer o refém, preservar vidas, então estamos tendo toda cautela possível para que isso aconteça, tudo dentro da normalidade. As equipes estão a postos, mas a nossa meta principal é a negociação. O fogo já foi contornado pelos bombeiros”, revelou.

Não há informações se o agente está ferido. "Enquanto a isso a gente não sabe porque quem está na linha de negociação é a coronel Júlia. Acredito que em poucas horas a gente consiga resgatá-lo", afirmou.

De acordo com a mãe de um detento da ala A que preferiu não se identificar, ainda não foram repassadas informações aos familiares."Meu filho vai fazer um ano agora em setembro que está aqui, nunca tive problemas com ele, ele também não reclama daqui, dizem que a ala que ele está, a ala A é a mais tranquila, então todo sábado venho aqui e sempre tudo pacífico. Hoje assim que soube vim correndo, a gente é mãe e filha também, fica apreensiva não tem jeito, a gente fala o caminho certo, mas espero que esteja tudo bem com ele. Não estou sabendo de nada ainda, somente que a ala A está tudo bem aparentemente”, afirmou.

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