As Bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira, 26, com os mercados da China estendendo perdas em meio a temores sobre os impactos da onda de covid-19 local e outras se recuperando após o desempenho positivo de Wall Street de segunda-feira, 25.
Na China continental, o Xangai Composto recuou 1,44%, a 2.886,43 pontos, após sofrer um tombo de 5,13% no pregão anterior, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 2,11%, a 1.752,27 pontos.
Pequim iniciou testes em massa da população local e restringiu o movimento em certas partes da cidade, embora tenha registrado apenas 80 casos de covid-19 desde sexta-feira, 22. O temor é que a capital chinesa acabe instituindo um lockdown mais amplo, similar ao que está em vigor em Xangai há mais de duas semanas.
As medidas de restrição tendem a desacelerar ainda mais a economia chinesa, afetando a perspectiva de recuperação da economia global.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei subiu 0,41% em Tóquio, a 26.700,11 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 0,33% em Hong Kong, a 19.934,71 pontos, o sul-coreano Kospi se valorizou 0,42% em Seul, a 2.668,31 pontos, e o Taiex registrou modesto ganho de 0,14% em Taiwan, a 16.644,79 pontos.
O apetite por risco em parte da região asiática veio após as Bolsas de Nova York encerrarem os negócios de segunda-feira em alta, impulsionadas pela compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk e apesar de preocupações com a China.
Em Hong Kong, porém, uma notável exceção nesta terça foi o banco britânico HSBC, cuja ação caiu mais de 4%. O HSBC, que tem sede em Londres, mas foca o mercado asiático, divulgou queda no lucro e receita do primeiro trimestre.
Na Oceania, a Bolsa australiana voltou de um feriado reagindo com atraso à forte liquidação de segunda-feira na Ásia. O S&P/ASX 200 teve baixa de 2,08% em Sydney hoje, a 7.318,00 pontos, em seu pior dia em mais de dois meses.
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