Singapura aprovou nesta segunda-feira, 14, o uso da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Pfizer/BioNTech, e espera receber as primeiras doses ainda este ano. De acordo com o primeiro-ministro Lee Hsien Loong, outras vacinas devem chegar nos próximos meses.
O governo planeja contar com doses suficientes para toda sua população até o terceiro trimestre de 2021. Enquanto isso, o país vai reduzir as restrições para conter a disseminação do vírus em 28 de dezembro, ampliando de cinco para oito o número de pessoas com permissão para se reunir.
Singapura reservou cerca de US$ 750 milhões para vacinas, disse Lee em discurso. Ele afirmou ainda que o governo fez "várias apostas" assinando acordos de compra antecipada com diversas fabricantes, incluindo a Moderna e a Sinovac Biotech.
Singapura será um dos primeiros países a obter a vacina Pfizer-BioNTech. O medicamento já foi aprovado no Reino Unido e no Canadá e recentemente ganhou autorização de emergência nos EUA, que deram início hoje à vacinação da população.
A prioridade será dada àqueles que estão em maior risco: profissionais de saúde e pessoal da linha de frente e idosos. A vacinação será voluntária e gratuita. Cerca de um terço dos cerca de 300 mil trabalhadores migrantes em Singapura, responsáveis pela grande maioria das infecções no país, não foram expostos ao vírus e também podem ser vacinados mais tarde.
O regime de vacinação apresentado pela Pfizer-BioNTech requer duas doses da vacina a serem administradas com 21 dias de intervalo, em indivíduos com 16 anos ou mais, de acordo com um comunicado da Autoridade de Ciências da Saúde. Mulheres grávidas, pessoas imunocomprometidas e menores de 16 anos não devem receber esta vacina, pois os dados de segurança e eficácia para essas pessoas ainda não estão disponíveis.
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