O regime da Venezuela, sob o comando do ditador Nicolás Maduro, exigiu nesta segunda-feira (29) que Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai “retirem imediatamente” seus diplomatas do país, em represália aos questionamentos quanto à lisura do processo eleitoral que proclamou sua reeleição.

Segundo a determinação, a retirada dos diplomatas é uma resposta a “ações e declarações de ingerência” em relação ao pleito que aconteceu nesse domingo (28). Além disso, a ditadura de Nicolás Maduro decidiu retirar todo o pessoal diplomático das missões nesses sete países.

“A Venezuela se reserva todas as ações legais e políticas para fazer valer, preservar e defender nosso direito inalienável à autodeterminação”, anunciou o governo venezuelano. O regime também ressaltou que “enfrentará todas as ações que ameacem o clima de paz e convivência”.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou a vitória de Maduro com 51,2% dos votos, enquanto o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, obteve 44,2%. Tal resultado tem sido questionado por boa parte da comunidade internacional.