Após ser atingido por um tiro de raspão na orelha no último sábado (13), Donald Trump (Republicanos) concedeu entrevista ao jornal norte-americano New York Post. Na ocasião, o ex-presidente declarou que “era para estar morto”, por conta do atentado sofrido durante um comício na Pensilvânia.

“Era para eu estar morto. Por sorte ou por Deus, muitas pessoas estão dizendo que é por Deus que eu ainda estou aqui”, declarou o pré-candidato à presidência dos Estados Unidos. Além disso, Trump também comentou sobre a foto tirada após a tentativa de assassinato, na qual ele aparece com o punho levantado enquanto a sua orelha sangra.

“Muitas pessoas dizem que é a foto mais icônica que já viram. E eles estão certos e eu não morri. Normalmente, você precisa morrer para ter uma foto icônica”, comentou o empresário.

Novo discurso

O pré-candidato ainda afirmou ao New York Post que está trabalhando com um novo discurso, com o objetivo de unir o país e quebrar a polarização. “Eu quero unir nosso país, mas não sei se isso é possível. As pessoas estão muito divididas”, comentou.

Atentado

O ex-presidente Donald Trump foi alvo de um ataque a tiros e precisou ser retirado às pressas do palco durante um comício por agentes do Serviço Secreto. O evento acontecia em Butler, na Pensilvânia, nesse sábado (13), e um apoiador de Trump morreu em virtude dos disparos.

Trump foi ao chão após os estrondos serem ouvidos, sendo auxiliado por agentes para se levantar, enquanto apresentava um sangramento no rosto. Apesar disso, ele reagiu aos presentes com gritos e ergueu o punho antes de ser levado para fora do local em um veículo.