O delegado Saulo Ribeiro Rezende, da Polícia Civil do Maranhão , indiciou o empresário Bruno Manoel Gomes Arcanjo pelo assassinato no policial civil Marcelo Soares da Costa , do DRACO, durante a operação Turismo Criminoso no município de Santa Luzia do Paruá, no dia 3 de setembro.

No inquérito, concluído na quinta-feira (12), Bruno Arcanjo também foi indiciado pelo crime de tentativa de homicídio contra o delegado Laércio Evangelista e três agentes.

Foto: GP1
Bruno Manoel Gomes Arcanjo, de 33 anos

Conforme o delegado, Bruno Arcanjo praticou um “crime consumado de homicídio qualificado, tendo como vítima o policial Marcelo Soares da Costa, que, no exercício de sua função como agente de segurança pública, foi alvejado e morto durante o cumprimento de seu dever”.

Ainda segundo a autoridade policial, Bruno Arcanjo “agiu com o intuito deliberado de causar a morte de cada um dos policiais, com plena consciência de que suas ações visavam múltiplos resultados, ainda que com uma só conduta (disparos contra os agentes)”.

Agora, o inquérito será encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, que vai decidir pelo oferecimento ou não da denúncia.

Assassinato de Marcelo Soares

O policial do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), de 42 anos, morreu durante diligências da Operação Turismo Criminoso, deflagrada pelo Departamento de Combate à Corrupção no dia 3 de setembro, em Santa Luzia do Paruá (MA).

Foto: Divulgação
Marcelo foi morto durante Operação Turismo Criminoso

A polícia iria cumprir um mandado de prisão temporária em desfavor de Bruno Arcanjo, suspeito de atuar em um esquema de fraudes contra o Departamento Estadual de Trânsito do Piauí (DETRAN-PI). Ele recebeu os policiais civis a tiros e um desses disparos acabou atingindo Marcelo Soares, que chegou a ser socorrido pelos colegas de farda, mas não resistiu.

Bruno Arcanjo, que já seria detido em razão do mandado judicial, foi preso em flagrante pelo homicídio e teve a arma apreendida. Posteriormente, ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, e continua preso.