Neste domingo (09), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou ao secretário do Tesouro, Scott Bessent, que suspenda a produção da moeda de US$ 0,01, conhecida como penny. A medida visa reduzir os gastos do governo, já que o custo de produção do centavo ultrapassa seu valor nominal.
“Por muito tempo, os Estados Unidos criaram centavos que literalmente nos custaram mais de US$ 0,02”, afirmou Trump. “Isso é um desperdício”.
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O debate sobre a viabilidade do penny já dura anos, mas ganhou força após o Departamento de Eficiência Governamental divulgar, em suas redes sociais, o custo de produção da moeda. Em 2023, a Casa da Moeda dos EUA informou que produzir e distribuir um centavo custa cerca de US$ 0,037, um aumento de mais de 20% em relação ao ano anterior. Esse aumento é principalmente devido à alta nos preços dos metais essenciais para a fabricação da moeda, como zinco e cobre.
Em 2022, a revista New York Times Magazine publicou um artigo defendendo a abolição do centavo e destacando a dificuldade de eliminar um item considerado obsoleto. O texto argumentava que essa inação transformou o penny em um símbolo de uma administração ineficaz.
Além disso, um estudo da Brookings Institution de 2013 sugeriu que, além do centavo, o níquel, moeda de US$ 0,05, também deveria ser descontinuado. A proposta sugeria que os Estados Unidos eliminassem não apenas as moedas de US$ 0,01, mas também as de US$ 0,05.
Com a decisão de interromper a produção do penny, o governo dos EUA busca melhorar a eficiência orçamentária e a administração dos recursos federais.
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