Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, apresentou uma proposta para a reconstrução da Faixa de Gaza, devastada pelo conflito entre o Hamas e Israel, que teve início em 7 de outubro de 2023, com o ataque brutal do grupo terrorista em solo israelense. O plano do ex-presidente inclui a construção de novas moradias e a realocação de cerca de um milhão de habitantes de Gaza para países como Jordânia e Egito.
Durante uma ligação telefônica com o rei Abdullah II da Jordânia, Trump sugeriu que a “limpeza” e a reconstrução da região fossem componentes essenciais para aliviar a crise humanitária que assola a área. Ele também planeja conversar com o presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, sobre as possíveis implicações e a implementação da proposta.
No entanto, o Hamas se manifestou contra a ideia, declarando que os palestinos não aceitarão qualquer proposta de “reconstrução” que envolva o deslocamento, conforme sugerido pelo presidente dos EUA.
Os governos de Egito e Jordânia também expressaram sérias preocupações sobre a aceitação de refugiados palestinos, temendo a possibilidade de uma instabilidade interna. “Somos firmes e intransigentes em nossa oposição ao deslocamento forçado dos palestinos, o qual consideramos necessário para alcançar a paz e a estabilidade que todos desejam”, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi.
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