O Departamento de Educação dos EUA anunciou na terça-feira (11), que demitirá quase metade de seus funcionários. A secretária de Educação, Linda McMahon , explicou que a medida reflete “o compromisso do Departamento com a eficiência, a responsabilidade e a garantia de que os recursos sejam direcionados para onde são mais necessários: alunos, pais e professores”.
Atualmente, o departamento conta com 4,1 mil funcionários. Com os cortes, esse número será reduzido para 2,2 mil, e os demitidos começarão a entrar em licença administrativa a partir de 21 de março.
O anúncio sobre os cortes foi feito por meio de um comunicado publicado nas redes sociais do Departamento de Educação. As reduções afetarão todas as divisões do órgão, com algumas passando por uma reorganização significativa. O objetivo dessa reestruturação é garantir que os recursos sejam utilizados de forma mais eficaz, maximizando seu impacto nas partes interessadas.
Objetivo de reduzir a burocracia
Após sua confirmação pelo Senado, Linda McMahon enviou um memorando informando os funcionários sobre os cortes. Ela ressaltou que a “missão final” do Departamento é reduzir a burocracia e transferir a autoridade para os Estados, com o intuito de alcançar uma administração mais eficiente.
Propostas de Trump para a educação
A redução, ou até a extinção, do Departamento de Educação é uma das promessas de campanha de Donald Trump. O ex-presidente republicano propôs transferir a gestão das políticas educacionais para os Estados. Em março, o jornal The Wall Street Journal teve acesso a um rascunho de decreto no qual Trump orienta a secretária de Educação a “tomar todas as medidas necessárias para facilitar o fechamento do Departamento de Educação”, conforme permitido por lei.