O presidente dos Estados Unidos, Donal Trump , determinou na sexta-feira (24) o corte de recursos federais destinados ao financiamento ou à promoção do aborto. O republicano ressaltou que, durante 50 anos, o Congresso aprovou anualmente leis que impediam o uso de verbas federais para financiar abortos, contudo, o governo democrata de Joe Biden não respeitou essa norma.
Em sua decisão, Trump revogou duas ordens executivas emitidas por Biden. A primeira havia estabelecido um pacote de medidas, que incluía o aumento do acesso a medicamentos abortivos, pílulas do dia seguinte e anticoncepcionais, bem como a proteção dos dados pessoais de mulheres que buscassem o aborto. A segunda, de agosto de 2022, permitia que o Medicaid financiasse viagens para mulheres a Estados onde o aborto fosse permitido.
O anuncio de Trump ocorreu no mesmo dia em que uma marcha pela vida percorreu as ruas de Washington, em protesto contra o aborto. Por meio de um vídeo publicado nas redes sociais, o republicano informou que apoiaria os ativistas contra o assassinato intrauterino.
“Em meu segundo mandato, mais uma vez defenderemos com orgulho as famílias e os direitos dos nascituros, protegendo-os dos ataques da esquerda radical”, disse o presidente dos EUA.
No dia anterior, Trump concedeu perdão a 23 pessoas que haviam sido condenados por bloquear o acesso a clinicas de aborto.