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Há um ano Brasil perdia seu diplomata mais consagrado: Pelé

Há um ano, as bandeiras da Vila Belmiro foram hasteadas à meio mastro para homenagear seu maior ídolo.

Há um ano, o Brasil perdia aquele que foi seu principal símbolo internacional e um dos pilares da expansão de como se via o país ao redor do mundo. Há um ano, em um mesmo 29 de dezembro nublado, a Vila Belmiro baixava suas bandeiras à meio mastro pela perda física de Edson Arantes do Nascimento, uma vez que Pelé, o símbolo, a lenda, o legado, estão na linha de chegada da eternidade.

Rei do Futebol, Atleta do Século, O Maior de Todos os Tempos, as alcunhas que exaltam o legado do maior jogador de futebol já visto pela humanidade denotam de tal forma a maneira única que Pelé desfrutava do futebol nos gramados mundo afora, até que seu nome tornou-se vocábulo no dicionário para exaltar aqueles e aquelas que fazem algo de maneira exímia. Pelé é sinônimo de excelência negra com o manto alvo do Santos Futebol Clube.


Foto: Reprodução/TwitterPelé admirando a taça da Copa do Mundo de 1958
Pelé admirando a taça da Copa do Mundo de 1958

Pelé faleceu aos 82 anos, após falência múltipla dos órgãos em decorrência de um câncer no cólon. Ele passou um mês internado no Hospital Israelita Albert Eisntein, na Zona Sul de São Paulo. Neste especial, o GP1 Esporte traça um panorama do futebol brasileiro após a partida de sua majestade.

A última dança

O vexame na Copa do Mundo do Catar talvez seja a última lembrança do futebol brasileiro enquanto os olhos de Pelé ainda tinha vida. O Rei acompanhou a Seleção comandada por Tite e Neymar cair nas penalidades para a Croácia de Luka Modric e o sonho do hexa se esvair uma vez mais. Até o próximo mundial, que acontece em 2026, o Brasil ultrapassará os 24 anos sem vencer a Copa – hiato este que durou entre a conquista do tri, em 1970, a última dança de Pelé com a Canarinho, e a Copa de 1994, comandada por Bebeto e Romário, recém-eleito melhor jogador do mundo.

Foto: Divulgação/Santos Futebol ClubePelé
Pelé

O Brasileirão Rei foi manchado

2023 foi marcado pelo início do julgamento dos atletas envolvidos em um esquema de manipulação no Campeonato Brasileiro. A operação Penalidade Máxima conseguiu rastrear 16 atletas envolvidos em esquemas de apostas e manipulação na competição durante a temporada 2022. Em meio a banimentos de atletas, a competição que homenageava Pelé via um Botafogo altivo, como há tempos não se via em campo e a derrocada santista se agravando cada vez mais.

Santos: um desastre anunciado

A imagem construída com o Maior Time da Terra, bicampeão da Libertadores e Mundial de Clubes e que rodou por 65 territórios diferentes sem contar o Brasil em mais de 367 jogos internacionais foi se esfacelando graças a negligência da então direção santista quando o assunto era futebol. A equipe sequer chegou a quarta tentativa e após um 2021 e 2022 brigando até a última rodada para não cair, a equipe chegou em 2023 e viu o rebaixamento ser construído em plena Vila Belmiro. Uma mancha na história santista que jamais será apagada.

Confederação Brasileira de Futebol e a vergonha da pentacampeã internacionalmente

Ganhar Copas do Mundo não é uma tarefa fácil, senão várias seleções já teriam pelo menos uma taça para exibir em suas salas de troféus. Agora, ser campeão cinco vezes demanda uma responsabilidade com o esporte, afinal você é o maior vencedor da maior competição que o esporte já viu. Mas, não foi dessa maneira que a CBF agiu ao longo do ano. Após uma série de escândalos que levaram ao afastamento de Caboclo e a posse de Ednaldo Rodrigues, a entidade agora está novamente sob intervenção e com o presidente suspenso pelo Ministério Público. O fato fez com que a Fifa e o Ministério do Esporte se manifestassem para que a entidade pudesse se reorganizar e não correr riscos como o de ficar fora do próximo mundial.

Além disso, a CBF contratou interinamente Fernando Diniz para comandar a seleção principal e anunciou aos quatros ventos que tinha um acordo com Carlo Ancelotti, então técnico do Real Madrid. Nesta sexta-feira (29), treinador e clube merengue anunciaram a renovação de Ancelotti até junho de 2026 e o Brasil segue acumulando derrotas nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo.

Pelé, a constelação

Em 16 de abril, Pelé, o imortal, virou também um símbolo gravado nos céus. Uma estrela em vida, que brilhou até atingir sua supernova e voltou a brilhar como a “Constelação Pelé”, em uma iniciativa do Santos com a BETC Havas. Ao todo, 10 estrelas, cada uma com um nome de um feito do Rei, formam sua conhecida comemoração com um soco no ar. Reveja o filme aqui.

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