O cruzeiro temático denominado "Ney em Alto Mar", onde o astro do futebol Neymar é anfitrião, está envolto em polêmica devido ao patrocínio do site de apostas e cassino on-line Blaze, atualmente sob investigação da Polícia Civil de São Paulo.
A Blaze é acusada de contratar influenciadores digitais para promover jogos ilegais no Brasil, incluindo o "jogo do tigrinho". Neymar, embaixador da Blaze, também enfrenta acusações relacionadas à empresa, que supostamente não efetuou o pagamento de prêmios vultosos a alguns usuários.
O evento, realizado a bordo do navio MSC Preziosa, teve início nesta terça-feira, 26, e se estende até sexta-feira, 29. O embarque e o futuro desembarque ocorrerão no Porto de Santos (SP), com uma parada em Búzios, no Rio de Janeiro. Todas as cabines, inclusive as mais caras, com valores próximos de R$ 30 mil, foram esgotadas.
Apesar de Neymar, atualmente jogador do Al-Hilal, da Arábia Saudita, e afastado dos gramados devido a uma lesão ocorrida em outubro, ter investido no ramo do turismo, estima-se um faturamento impressionante de R$ 15 milhões com o cruzeiro. No primeiro lote, os preços das cabines variavam entre R$ 5,1 mil e R$ 7,2 mil, mas ao longo do tempo, esses valores aumentaram para R$ 22,2 mil até R$ 28,2 mil.
O evento oferece 28 atrações, incluindo shows e apresentações de comediantes renomados como Thiago Ventura, Renato Albani e Victor Sarro. Entre os cantores mais conhecidos, destacam-se os pagodeiros Péricles e Belo, que se apresentarão a bordo. O sucesso do cruzeiro parece inquestionável, mas as acusações que pairam sobre o patrocinador adicionam uma sombra inesperada ao evento.
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