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Onda de calor na Europa gera preocupações para o GP da França

Temperatura deve alcançar máxima de 33ºC durante as atividades do fim de semana, preocupando os pilotos.

A Fórmula 1 desembarca neste fim de semana em Le Castellet para a disputa do Grande Prêmio da França. Para além da briga pelo título mundial - que tem Max Verstappen e Charles Leclerc como principais concorrentes -, as atenções das escuderias e pilotos estão voltadas para o forte calor que toma conta do verão europeu. A expectativa é de que o autódromo Paul Ricard registre nesta sexta-feira até 33ºC de temperatura. O mesmo panorama deve se repetir no sábado e no domingo. Com isso, as condições de pista devem ser afetadas, prejudicando desempenho do motor, a durabilidade dos pneus e dificultando o trabalho dos pilotos.

Para este fim de semana na F-1, a Pirelli, fornecedora de pneus, escolheu a gama intermediária. Com isso, as equipes devem optar por usar os compostos duros e médios durante a corrida. A previsão é de que eles resistam mais às altas temperaturas, reduzindo a participação dos pneus macios aos treinos livres e classificatório. A tendência é que a temperatura do asfalto fique próxima à casa dos 60ºC.


As características do circuito na região de Côte D'Azur, a leste de Marselha, não são favoráveis à durabilidade dos pneus. Uma das pistas mais longas da temporada da Fórmula 1, com 5.842 metros, o autódromo Paul Ricard possui longas retas e 15 curvas, sendo nove para a direita e seis à esquerda. Esse será um dos principais desafios dos pilotos no domingo, dia da corrida.

As preocupações, no entanto, começam fora das pistas. No paddock, engenheiros discutem quais medidas tomarão para que os carros aguentem o forte calor. Os monopostos usados na Fórmula 1 não foram montados para altíssimas temperaturas e alcançam o máximo desempenho em climas amenos.

Outra preocupação é com o resfriamento da unidade de potência e de outros componentes do veículo. Trocas de motor e consequente perda de posições no grid de largada não são descartadas para os pilotos que estão no limite do uso da unidade de potência. O vento, que pode chegar a 24 km/h durante as atividades, também liga um sinal de alerta.

Para diminuir os efeitos causados pelo forte calor, os pilotos podem recorrer a um colete de resfriamento, que ajuda a refrescar o corpo durante as atividades do fim de semana na Fórmula 1. A própria organização do Grande Prêmio da França tem feito reiterados pedidos aos fãs que visitarão o autódromo para que se hidratem bem, passem protetor solar e usem óculos de sol e boné.

Nesta quinta-feira, a equipe Alfa Romeo protagonizou um momento descontraído entre seus integrantes. Os pilotos Valtteri Bottas e Guanyu Zhou usaram pistolas de água em uma brincadeira refrescante, que envolveu até o chefe da escuderia Frédéric Vasseur.

DISPUTA NA PISTA

Atual campeão, Max Verstappen, da Red Bull, lidera o mundial de pilotos com 208 pontos, 38 à frente de Charles Leclerc, segundo colocado. Mas as vitórias consecutivas da Ferrari - com Carlos Sainz Jr., na Inglaterra, e do monegasco na Áustria - ameaçam o holandês na luta pelo bi. A confiabilidade dos carros da equipe italiana será colocada à prova novamente.

Espera-se que o circuito no litoral do sul da França apresente um bom número de ultrapassagens, mas cautela e precisão serão palavras de ordem para todos os pilotos e escuderias, que miram chegar ao fim da prova com resultados importantes na disputa do campeonato.

Confira os horários do fim de semana do Grande Prêmio da França

Sexta-feira, 22/07

9h - Treino Livre 1

12h - Treino Livre 2

Sábado, 23/07

8h - Treino Livre 3

11h - Treino classificatório

Domingo, 24/07

10h - Corrida

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