A Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Futebol afastou novamente o presidente da entidade, Rogério Caboclo, de forma preventiva. Desta vez, o afastamento temporário é por 60 dias e teria como base uma denúncia de assédio moral feita por um diretor da entidade.
Em nota, Rogério Caboclo informou que esta decisão 'não tem respaldo legal e, portanto, é sem efeito' e avisou que reassume o cargo na próxima sexta-feira, quando acaba o prazo do afastamento anterior.
"O novo ato da Comissão de Ética é mais um capítulo escandaloso do golpe que aplicam contra um presidente legitimamente eleito com 96% dos votos", escreveu, em nota. "A decisão foi tomada em um processo carente de provas e no qual Caboclo sequer foi ouvido", acrescentou.
Na semana passada, Caboclo foi punido com 15 meses de afastamento por "conduta inapropriada" contra uma funcionária da entidade. O parecer da Comissão de Ética ainda precisa ser apreciado pelos presidentes das 27 federações estaduais em Assembleia Geral, que poderá acatá-lo ou não.
A Assembleia Geral, no entanto, não foi agendada e, com isso, Caboclo poderia voltar ao cargo nesta sexta-feira. A punição preventiva de 60 dias se encerra na quinta. Desta maneira, os presidentes das federações estaduais ganham mais tempo para tomar uma decisão.
Caboclo pensa diferente. "A defesa tomará todas as medidas cabíveis para garantir que o comandante da CBF reassuma suas funções e volte a imprimir o rumo que a entidade necessita em direção a uma gestão moderna e livre da corrupção."
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