Oscar Pistorious voltou a ser um homem livre. O ex-atleta olímpico e paralímpico, de 37 anos, deixou a prisão nesta sexta-feira (5) em liberdade condicional. Ele foi condenado em 2017 a 13 anos e cinco meses de prisão após assassinar a namorada Reeva Steenkamp, em fevereiro de 2013.

Agora, Pistorius ficará sob supervisão do Departamento de Serviço Correcional (DCS) da África do Sul até o fim de sua pena, em 2029. O ex-atleta será monitorado constantemente por um oficial da DCS e deve reportar o órgão sempre que procurar empregos ou mudar de residência. Para que sua condicional seja mantida, Pistorius está permanentemente proibido de dar entrevistas e de consumir álcool ou qualquer substância proibida.

Foto: Reprodução/X
Oscar Pistorius era velocista olímpico pela África do Sul antes de assassinar sua namorada, em 2013

Nascido em Johannesburgo, Oscar Pistorius teve má formação congênita que o fez nascer sem as fíbulas. Dessa forma, ele precisou amputar as duas pernas, pouco abaixo dos joelhos aos 11 meses de idade. Ele se tornou velocista paralímpico e conquistou seis medalhas de ouro, uma prata e um bronze em três edições das Paralímpiadas.

Ele matou sua namorada em 14 de fevereiro de 2013, Dia dos Namorados em boa parte do mundo e confessou à polícia ter sido o autor dos disparos que tiraram a vida de Reeva Steenkamp, de 29 anos. Ele alegou ter confundido a namorada, que estava presa no banheiro, com uma pessoa invadindo a casa.

Pistorius alegou ter agido em legítima defesa e foi condenado em 2014 a cinco anos de prisão por homicídio culposo. Ele recorreu e, em 2016, um tribunal de apelação revisou a pena para seis anos. Em novo julgamento, em 2017, um tribunal revisou a pena novamente e aumento a sentença para 13 anos e cinco meses.