Mesmo com pressões para que o Partido dos Trabalhadores aponte rapidamente nomes que possam ser alternativas para substituir o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, a direção do PT interditou por completo qualquer discussão, pelos menos no primeiro mês de prisão de Lula, sobre os rumos eleitorais alternativos para a corrida presidencial.
A senadora e presidente da leganda, Gleisi Hoffmann (PR), está trabalhando veementemente para reagir contra falas que sugerem a possiblidade de construção de um plano B. O discurso, até o momento, é reafirmar que Lula vai ser candidato ao Palácio do Planalto.
A atitude de pessoas que queriam indicar nomes, está sendo encarada como uma traição a Lula. Os nomes do ex-prefeito Fernando Haddad e do ex-ministro Jacques Wagner, cotados para um plano B, têm sofrido bastante vigilância dos petistas. O episódio que aconteceu no dia 1ª de Maio ( dia do trabalhador) onde Wagner poderia aceitar ser o vice de Ciro, foi o suficiente para despertar a ira de Gleisi. Ela se pronunciou falando que o assunto “não está em pauta”.
A verdade é que aliados eleitorais, começam a ter divergências por conta do tema. De um lado movimentos sociais como MST defendem seguir Lula até as últimas consequências, o PCdoB defende a ideia de elaboração de um plano B imediatamente. Por conta dos prazos, a equipe eleitoral avalia que Lula poderia ficar até um mês como pré-candidato, pois devido ao seu bom desempenho nas pesquisas eleitorais, não seria uma fácil decisão para a Justiça Eleitoral.
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