Margarete Coelho afirma que não desistiu da vaga de vice

Margarete Coelho negou que o Progressistas desistiu da vaga de vice e afirmou que se mantém firme em defesa da sua permanência no cargo na chapa comandada pelo governador Wellington Dias (PT). A disputa principal está centrada no MDB e Progressistas.

Ciro Nogueira (Progressistas), Wellington Dias e Themístocles Filho (MDB) se reuniram e ficou definido que o Progressistas não irá se opor sobre a indicação dos emedebistas a vaga de vice. Questionada sobre o assunto, Margarete negou, nessa segunda-feira (14), que isso significaria que a sigla desistiu de lutar pelo cargo.

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“A posição do meu partido é que nós nos mantemos firmes na luta pela vaga de vice, mas ninguém está colocando faca no pescoço do governador, não estamos condicionando isso a um apoio ao governador. A opção pode ser pelo MDB, pelo PP, ou por outro partido da base. O que o meu partido diz é que se for do MDB o escolhido, nós não vetamos, nem do Themístocles, nem de qualquer pessoa de outro partido. Isso não quer dizer em nenhuma hipótese que estamos abrindo mão da vaga de vice, que é uma vaga que conquistamos em 2014, com um projeto de Piauí, dando protagonismo a um segmento da sociedade, que normalmente é esquecido, então isso continua na pauta. O que meu partido diz é que não veta outro nome”, afirmou.

• Foto: Lucas Dias/GP1Vice-governadora Margarete Coelho

Ela voltou a destacar que não abre mão da vaga e afirmou que se trata de uma conquista das mulheres. Margarete explicou que se não conseguir permanecer no cargo, ainda não definiu que cargo disputaria.

“Eu fico à disposição do meu partido e ele que vai dizer que projeto tem para mim. Eu não tenho um projeto de pessoa na política, eu tenho um projeto de trabalho com o Piauí e uma militância com o meu partido, mas eu quero deixar claro, que não abro mão dessa vaga que é das mulheres do meu estado. O Piauí tem o maior percentual de eleitoras do Brasil, não admito que se discuta uma chapa, tirando isso das mulheres. Porque isso seria abrir mão de todas as bandeiras que lutei por toda a minha vida”, pontuou.

A vice-governadora ainda criticou o fato de estar sendo discutida na chapa apenas a sua vaga e a que atualmente é ocupada por Regina Sousa. “As discussões são nos cargos das mulheres, há uma falta de prática, de reconhecer o lugar das mulheres. Historicamente as mulheres não tiveram o exercício desse direito e agora não dá mais para voltar atrás. As mulheres não vão mais admitir que se formem chapas sem essa discussão, então não posso de forma alguma admitir que se discutam chapas sem que o lugar dessas mulheres nessa chapa seja discutido”, disse.