Golpes a celulares têm crescido exponencialmente no País - e estão cada vez mais sofisticados. Nesta semana, a Polícia Federal e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alertaram para um novo tipo de ataque chamado de “mão fantasma”, onde a vítima é induzida a instalar um malware, software que dá acesso ao celular para que os fraudadores consigam vasculhar o aparelho para encontrar senhas e utilizar os aplicativos de bancos para cometer fraudes.
Os criminosos se passam por funcionários dos bancos e contam com gravações que simulam uma central telefônica, por exemplo, em que vários integrantes da quadrilha atuam para convencer as vítimas numa mesma ligação. As quadrilhas informam que a conta foi invadida ou que foi identificado movimentações suspeitas, e que vão encaminhar um link para a instalação de um aplicativo que irá solucionar o problema. Se o cliente instalar o aplicativo, o criminoso terá acesso a todos os dados que estão no celular.
Os criminosos também utilizam de phishing, técnica que envia e-mails ou mensagens de texto falsas com mensagens de atualização de segurança do aplicativo do banco ou do celular com links que induzem a pessoa a clicar e baixar os programas maliciosos.
Com acesso ao aparelho, os fraudadores pesquisam por senhas armazenadas pelos próprios usuários em aplicativos e sites e, dessa forma, conseguem ter acesso aos aplicativos de bancos para realizar as transações fraudulentas, como transferências, pagamento de contas e boletos e solicitação de empréstimos. A estimativa da Polícia Federal é que cerca de 40 mil pessoas podem ter caído no golpe no País.
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