Na cerimônia de posse de Alexandre Padilha (PT) na Saúde e de Gleisi Hoffmann (PT) na Secretaria de Relações Institucionais, realizada nessa segunda-feira (10), a ex-ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou, durante seu último discurso que virou alvo de “uma campanha sistemática e misógina de desvalorização”.
“Não posso esquecer que, durante os 25 meses em que fui ministra, uma campanha sistemática e misógina ocorreu de desvalorização do meu trabalho, da minha capacidade e da minha idoneidade”, afirmou Nísia. Ela também criticou o que chamou de “fritura” na imprensa nos últimos dias de sua gestão, contudo, a ex-ministra evitou falar mal de Lula.

A ex-ministra da Saúde foi demitida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 25 de fevereiro, sendo substituída por Alexandre Padilha. O presidente aposta em sua maior experiência política para assumir o cargo, com o objetivo de fortalecer programas como o Mais Acesso a Especialistas, visando ampliar as consultas e os exames.
Entre os fatores que motivaram a troca no Ministério da Saúde estão a dificuldade de articulação política, a demora na implantação do Programa Mais Acesso a Especialistas e a dificuldade no combate à epidemia de dengue, incluindo a demora na disponibilização das vacinas contra a doença. A última crise ocorreu com a divulgação de que a então ministra não tomou todas as doses da vacina contra a covid-19 indicadas para sua faixa etária.
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