As articulações para as eleições de 2026 seguem intensas no Palácio da Alvorada, especialmente diante da queda na popularidade do presidente Lula. A grande expectativa gira em torno da nova configuração ministerial que o presidente pretende desenhar no Palácio do Planalto.
O Centrão, que já indicou interesse em ampliar sua presença na Esplanada dos Ministérios em troca de apoio ao governo, evita comprometer-se com uma aliança com o PT para 2026.
![Presidente Lula](/media/image_bank/2025/2/presidente-lulanone.jpg.1200x0_q95_crop.webp)
Entre os principais alvos das negociações estão os agora ex-presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Ambos são considerados peças estratégicas para fortalecer a base governista no Congresso. A possível acomodação dos dois na Esplanada dos Ministérios também é vista como um movimento para garantir o apoio do PSD, partido que tem sido um dos mais fiéis ao governo nas votações legislativas.
No entanto, um alerta se acendeu entre os governistas após a recente declaração do presidente do PSD, Gilberto Kassab. Durante um evento em São Paulo, ele afirmou que, se a eleição fosse hoje, o PT não seria favorito e que os partidos de centro já trabalham em uma alternativa para 2026.
Lula chegou a ironizar a fala de Kassab, mas, dentro do governo, há o reconhecimento da importância do PSD para sua reeleição. Nesse contexto, o petista aposta em Pacheco como candidato ao governo de Minas Gerais, garantindo assim um palanque forte no segundo maior colégio eleitoral do país.
Ver todos os comentários | 0 |