Parlamentares aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro reagiram com forte oposição, nessa terça-feira (18), à denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O procurador-geral, Paulo Gonet, concluiu que Bolsonaro esteve envolvido em articulações para um suposto golpe de Estado.
O líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), contestou a acusação, afirmando que ela carece de embasamento jurídico sólido e colocando em dúvida a imparcialidade da PGR. "É essencial enfatizar que essa denúncia não possui fundamentação jurídica robusta e parece estar fundamentada em interpretações subjetivas, sem evidências concretas para sustentar as acusações", declarou.
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No Senado, Rogério Marinho (PL-RN) afirmou que a decisão da PGR não foi uma surpresa e destacou que a bancada espera que o Supremo Tribunal Federal (STF) assegure o direito ao contraditório e à ampla defesa de Bolsonaro. "Confiantes na inocência do ex-presidente, aguardamos com serenidade para que a Justiça prevaleça e que sejam respeitados os princípios do juízo natural, do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal", disse.
Já o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, também criticou a PGR, acusando o órgão de transformar o caso em uma disputa política. Ele assegurou que os aliados de Bolsonaro não aceitarão as ações judiciais sem reagir. Para Cavalcante, a tentativa de prender o ex-presidente é uma estratégia para silenciar milhões de brasileiros. "Isso não é justiça, é GUERRA POLÍTICA! Querem prender o maior líder da direita e calar milhões de brasileiros", escreveu em suas redes sociais.
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