Francielle Barroso
O filho do presidente Lula (PT), Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, viajou de Brasília para Guarulhos em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) no dia 28 de novembro deste ano. A aeronave também transportava os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação. As informações são da Revista Oeste.
A FAB esclareceu que somente ministros de estados, o vice-presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal (STF), bem como pessoas com cargo públicos com prerrogativas de função, podem utilizar os voos em compromissos oficiais, além de casos de transporte por motivos de segurança, emergência médica ou deslocamento para a residência permanente da autoridade.
Filho de Lula respondia por processos relacionados a Operação Lava Jato
A Justiça Federal interrompeu seis processos da Receita Federal contra Lulinha relacionados à Operação Lava Jato, devido ao uso de provas anuladas pelo STF. O filho de Lula foi investigado por suspeitas de receber repasses milionários da Oi à Gamecorp, uma de suas empresas, entre os anos de 2004 e 2016, durante os governos do PT.
O caso foi transferido para São Paulo e arquivado a pedido do Ministério Público Federal (MPF) depois do STF declarar o ex-juiz e atual senador Sergio Moro, que havia autorizado a quebra de sigilo da operação que investigou Lulinha, suspeito nos processos que envolvem Lula.
Com a decisão, o filho de Lula não será cobrado por eventuais pagamentos à União relacionados às ações suspensas e terá seu nome retirado de listas de devedores, como Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa.
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