O ciclone extratropical que atingiu o Sul do Brasil deixou 32 mortos, sendo 31 pessoas no Rio Grande do Sul e uma em Santa Catarina. A região norte do estado gaúcho foi a mais afetada pela tempestade, que causou enchentes e deslizamentos em mais de 60 cidades.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), confirmou mais quatro mortes nesta quarta-feira (06), elevando o número de vítimas no Estado para 31. Duas pessoas foram encontradas em Roca Sales, uma em Estrela e a quarta em Lajeado. Antes, ele já havia informado a morte de seis pessoas no município de Roca Sales, no Vale do Taquari.
Em Santa Catarina, a única morte confirmada foi na cidade de Jupiá, no oeste do Estado. O ciclone extratropical provocou fortes ventos e chuvas intensas em diversas regiões catarinenses, deixando mais de 1,5 milhão de pessoas sem energia elétrica e causando estragos em mais de 180 municípios.
O governador gaúcho sobrevoou as áreas atingidas pelo ciclone com os ministros do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Pimenta, que viajaram ao Estado para acompanhar os trabalhos de resgate e assistência às vítimas das enchentes. Eles visitaram as cidades de Muçum, Encantado, Roca Sales, Santa Tereza e Roma Nova.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o ciclone extratropical é um fenômeno atmosférico que ocorre quando uma massa de ar frio se encontra com uma massa de ar quente, gerando uma área de baixa pressão. Esse sistema pode provocar ventos fortes, chuvas torrenciais, granizo e neve em algumas regiões. O ciclone extratropical que atingiu o sul do país foi considerado um dos mais intensos dos últimos anos.
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