O renomado cantor e compositor Jorge Aragão foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin, um tipo raro e agressivo de câncer que afeta o sistema linfático, de acordo com informações divulgadas pela sua assessoria de imprensa neste sábado (15).
Em comunicado oficial, a equipe do sambista informou que Jorge Aragão passou por uma série de exames, que resultaram no diagnóstico do linfoma não-Hodgkin. O cantor iniciará imediatamente o seu tratamento, sob os cuidados da hematologista Caroline Rebello.
"Em respeito aos amigos, contratantes e fãs, o cantor e compositor Jorge Aragão, através de sua assessoria de imprensa, torna público informar que após uma bateria de exames foi diagnosticado com um linfoma não-Hodgkin. O artista iniciará imediatamente o seu tratamento e segue confiante, sob o cuidado da hematologista Caroline Rebello, e contando com o apoio, orações e energias positivas de todos para seguir tranquilo. Aragão manterá seus compromissos profissionais imediatamente, à medida do que for possível", diz nota oficial divulgada pela equipe do sambista.
O linfoma não-Hodgkin é uma doença que afeta cerca de 1,5 milhão de pessoas em todo o mundo e tem como alvo o sistema linfático, responsável pela imunidade do organismo, protegendo-o contra vírus, bactérias e outras ameaças externas. Celebridades como os atores Reynaldo Gianecchini, Edson Celulari, James Fonda e Michael C. Hall, a ex-presidente Dilma, a dramaturga Glória Perez e o ex-governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão também enfrentaram esse tipo de câncer e conseguiram se recuperar após o tratamento.
Os linfomas são neoplasias malignas que se originam dos gânglios linfáticos, sendo divididos em mais de 20 tipos diferentes. O diagnóstico do linfoma não-Hodgkin é realizado por meio de exames de biópsia, exames de imagem, como tomografias e ressonâncias, e análise das células do corpo. Após avaliação médica, a doença é classificada como indolente, de crescimento lento, ou agressiva, de alto grau e desenvolvimento rápido.
O tratamento do linfoma não-Hodgkin envolve quimioterapia, imunoterapia e, em alguns casos, radioterapia e transplante de medula óssea, conforme orientações da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale).
Entre os principais sintomas desse tipo de linfoma estão o aumento dos gânglios linfáticos sem dor, febre, fadiga, suor noturno, perda repentina de peso, aumento do volume do tórax e do abdômen, tosse, falta de ar, dor no tórax e aumento do baço, conhecido como esplenomegalia.
O linfoma não-Hodgkin é mais comum em pessoas do sexo masculino e apresenta maior incidência em indivíduos mais velhos. Pessoas com doenças no sistema imunológico, exposição a substâncias químicas tóxicas, como pesticidas, solventes e fertilizantes, e altas doses de radiação também estão mais suscetíveis a desenvolver essa doença.
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