O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira (1º) manter a prisão preventiva de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Ele é investigado por suspeita de “indícios de omissão” nos atos do dia 8 de janeiro, que culminaram na depredação dos prédios dos Três Poderes.
A decisão do ministro se dá após a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar, pedindo a manutenção da prisão de Anderson Torres, que está detido desde o dia 14 de janeiro.
Moraes ressaltou, na decisão, que “a omissão e conivência de diversas autoridades da área de segurança ficaram demonstradas”.
Segundo o ministro, a omissão estaria demonstrada na ausência do policiamento necessário em Brasília no dia 8, além da autorização para que mais de 100 ônibus entrassem livremente na capital federal sem acompanhamento policial.
“Os fatos demonstram uma possível organização criminosa, que tinha como fim desestabilizar as instituições republicanas, principalmente as que pudessem se contrapor a atos ilegais ou inconstitucionais, como o Congresso e o Supremo”, diz outro trecho da decisão.
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