Após a indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para ocupar a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) deixada por Rosa Weber, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está cada vez mais próximo de se tornar o primeiro presidente do Brasil a reduzir a presença de mulheres na Corte Suprema.
Mesmo com a imagem da posse, na qual Lula mostrou um compromisso com a diversificação da gestão, o presidente demonstrou que, ao contrário do pensamento da militância, o jogo político é mais relevante do que a representatividade em seu governo.
Em relação às indicações para o STF, o chefe do Executivo descartou duas vezes a oportunidade de nomear uma representante feminina para a Corte Suprema. Na primeira ocasião, ele indicou o atual ministro Cristiano Zanin, seguido pela indicação de Flávio Dino.
Neste ano, mulheres que faziam parte da base governista do presidente Lula (PT) perderam seus cargos para manobras políticas, como, por exemplo, a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, substituída por Celso Sabino. A ex-ministra do Esporte, Ana Moser, também perdeu a chefia da pasta para dar lugar ao atual ministro André Fufuca.
Da mesma forma, Lula exonerou a presidente da Caixa, Rita Serrano, para acomodar Carlos Fernandes, indicação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Agora, o novo alvo de Lira é o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), presidido por Fernanda Pacobahyba.
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