O guarda municipal e jornalista Joelson Sebastião Freitas, 47 anos, está preso há oito meses por ter participado dos atos do 8 de janeiro. Por ter a saúde debilitada, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já emitiu dois pareceres favoráveis à sua soltura, contudo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) recusou as duas recomendações.
O ministro, relator do processo que investiga o 8 e janeiro, não explicou as razões para manter a prisão de Joelson, cujo caso é semelhante ao de Cleriston Pereira da Cunha, que morreu na semana passada dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, após sofrer um mal súbito.
Joelson Freitas é hipertenso, tem deficiência auditiva e fortes dores no ouvido devido a uma perfuração no tímpano. O prontuário do guarda municipal confirma a grande quantidade de remédios que ele precisa tomar na prisão.
Mesmo após oito meses da prisão, a polícia ainda não concluiu as investigações e, consequentemente, o Ministério Público ainda não ofereceu denúncia contra Joelson.
Foi preso com crachá de jornalista
Segundo a Gazeta do Povo, Joelson Sebastião, que possui o registro de jornalista, participou dos atos utilizando crachá que o identificava como profissional da comunicação de uma rádio comunitária de Foz do Iguaçu.
A defesa do guarda municipal sustenta que não há indícios de cometimento de crime.
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