O Governo Lula já cancelou, entre janeiro e setembro de 2023, o cadastro de cerca de 2,9 milhões de pessoas do programa Bolsa Família. Os dados são do Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), que tem à frente o ministro Wellington Dias, e foram divulgados pelo Metrópolis, nesta quarta-feira (04).
Segundo o ministério, os cortes fazem parte de um pente-fino para adequar o pagamento do benefício àqueles que realmente se enquadram nos critérios pré-determinados.
A limpa no programa teve início em março deste ano, quando o governo informou ter identificado 1,2 milhão de perfis com renda mensal mais alta do que a estipulada para inscrição no Bolsa Família.
No mês de dezembro de 2022, 21,601 milhões de famílias receberam o benefício, ao custo de R$ 13,017 bilhões. Já nesse mês de setembro, foram contempladas 21,478 milhões de famílias, ao custo de R$ 14,583 bilhões.
Esses números mostram que, apesar dos cancelamentos e da redução de beneficiários, novos usuários foram inseridos no Bolsa Família.
No mês de junho, o presidente Lula assinou o decreto que regulamenta o Novo Bolsa Família. O texto estabeleceu complementação de R$ 50 adicionais, pelo Benefício Variável Familiar, a dependentes de 7 a 18 anos na composição familiar e a gestantes e lactantes.
O Bolsa Família foi criado no primeiro mandato de Lula através de medida provisória, em outubro de 2003, e convertido em lei em janeiro de 2004.
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