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Brasil assume presidência do Conselho de Segurança da ONU

Discussões sobre a guerra da Ucrânia e a crise envolvendo o Haiti circundam o Conselho de Segurança.

O Brasil passa a assumir a presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) neste domingo (01) e já precisa lidar com assuntos delicados diante da tensão entre Estados Unidos, Rússia e China. O impasse faz menção ao envio de uma missão de ajuda ao Haiti, e para resolver tal questão, o governo brasileiro precisa se desdobrar na tentativa de elaborar uma cooperação e cessar o fogo cruzado entre os três países.

Durante esse período, outra pauta que aparenta estar fora de questão é a guerra entre Rússia e Ucrânia, visto que a Rússia tem a capacidade de travar qualquer discussão sobre o assunto por fazer ser um membro permanente do Conselho, e por isso ter o poder de veto sobre as resoluções do órgão.


Mesmo sem nenhuma reunião prevista, a expectativa, segundo o secretário de Assuntos Multilaterais do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Carlos Márcio Cozendey, é que haja “uma ou duas reuniões sobre a Ucrânia”, pois muitos países têm requisitado. Vale destacar que o presidente Lula (PT) mantém uma antipatia com o presidente Ucraniano, Volodymyr Zelensky, e após encontro na Assembleia da ONU em Nova York, o chefe do Executivo parece reafirmar a imagem de prepotência do líder ucraniano.

CSNU e Haiti

A questão tem se tornado cada vez mais complexa para o Itamaraty depois dos Estados Unidos propor, junto ao Equador, uma missão de ajuda multinacional, ou seja, sob a justificativa de usar a força para “reestabelecer a paz e a segurança internacional”. Consequentemente, Rússia e China se manifestaram contra essa proposta, e nesse quesito o Brasil se encontra no meio da encruzilhada, com medo de apoiar a missão e gerar um desconforto com os outros dois países.

O envio de tropas brasileiras para o contingenciamento da crise na região também é algo discutido, porém nada concreto. Ainda segundo o embaixador Cozendey, o Haiti chegou a solicitar o apoio do Exército Brasileiro, e a expectativa é que as tropas ajudem no planejamento da missão no país.

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