O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, usou sua conta no Twitter neste domingo (25) para atacar as pessoas estão acampadas em frente aos quartéis do Exército, em protesto contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente, e as normas editadas do governo de Jair Bolsonaro (PL) que facilitaram a aquisição de armas.
“Os graves acontecimentos de ontem [sábado 24] em Brasília comprovam que os tais acampamentos ‘patriotas’ viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível”, escreveu o ex-governador do Maranhão e senado eleito em sua conta.
Segundo a Revista Oeste, Flávio Dino se referia a uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal que prendeu no sábado um empresário paraense suspeito de ter colocado uma banana de dinamite em um caminhão de combustível próximo do Aeroporto Internacional de Brasília.
De acordo com a Polícia Federal, o homem teria ligações com o acampamento de manifestantes em Brasília. “O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade”, continuou, acrescentando uma cobrança de ação das autoridades federais, quanto a “crimes políticos”. “Reitero o reconhecimento à Polícia Civil do DF, que agiu com eficiência. Mas, ao mesmo tempo, lembro que há autoridades federais constituídas que também devem agir, à vista de crimes políticos”, afirmou Flávio Dino
O futuro ministro encerrou a sequência de posts dizendo que as investigações sobre o “inaceitável terrorismo” continuam e que “não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”.
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