Thais Guimarães
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o trancamento de uma ação penal contra o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), no âmbito da Operação Lava Jato, onde ele era investigado por suposto recebimento de R$ 11,3 milhões da empreiteira Odebrecht em doações ilegais.
O processo tramitava na 1ª Zona Eleitoral de São Paulo. Ao determinar o trancamento da ação, Lewandowski argumentou que o processo se baseia em informações obtidas a partir de um acordo de leniência com a Odebrecht, e que esse material não poderia ser utilizado como prova.
“O requerente responde a uma ação penal cujos elementos probatórios coincidem, em sua maior parte, com aqueles declarados imprestáveis por esta Suprema Corte nos precedentes antes mencionados, ostentando, em consequência, os mesmos vícios”, alegou o ministro do STF.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Alckmin teria recebido da Odebrecht R$ 2 milhões para usar na campanha ao Governo de São Paulo em 2010 e R$ 9,3 milhões em 204, quando disputou reeleição.
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