Em entrevista à GloboNews, nessa quarta-feira (14), o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a substituição do teto de gastos por um nova medida de austeridade fiscal, sem especificar qual. Segundo ele, o “tetos de gastos não é sustentável”.
O petista defende uma nova forma de fiscalização fiscal que deve ser feita por meio de lei complementar. A expectativa é que essa medida seja colocada no começo de 2023.
Ao afirmar que o teto não é sustentável, Haddad também prometeu destravar as Parcerias Público-Privadas (PPPs) como meios de investimentos, outra prioridade do futuro governo. As ações envolvendo as PPPs devem contar com a ajuda do secretário-executivo do futuro ministério, Gabriel Galípolo.
Haddad negou a possibilidade de excluir o teto de gastos, segundo ele, tal ação significaria um “rompimento com a responsabilidade fiscal”. “Há maneiras mais inteligentes, na minha opinião, de fazer. Isso significa rompimento com a responsabilidade fiscal? De maneira nenhuma. Significa mostrar para o país que é possível um desenho mais confiável de longo prazo”, declarou.
Ainda na entrevista, o petista defendeu que a nova âncora fiscal transformaria o Brasil em um “Estado forte”. “Estado forte é aquele que paga contas, gasta em Educação e Saúde, faz ferrovias, transposição do Rio São Francisco, que aguenta choques externos”, afirmou.
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