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Revista Oeste ingressa com ação contra "agências de checagem de fatos"

O veículo de comunicação exige retratação após ter reportagens classificadas como fake news.

Após ter reportagens classificadas como “fake news” pelas chamadas “agências de checagem de fatos”, a Revista Oeste informou que vai ingressar com uma ação judicial para exigir retratações e reparações.

Será a primeira ação deste tipo no Brasil. O advogado de defesa do veículo de comunicação, Alexandre Fidalgo, afirma que as reportagens acusadas de fake news pelas agências não são fruto de opinião, mas sim de um rigoroso processo de apuração jornalística. “Ainda que os fatos publicados possam desagradar alguns, são fatos. Isso é incontestável”, disse.


Segundo a Revista Oeste "essas agências têm atuado no Brasil como uma espécie de STF das redes sociais e da imprensa em geral. Determinando o que pode ou não circular. É muito poder para um pequeno grupo que, na prática, tacha de fake news aquilo que contradiz o que consideram uma verdade absoluta. Por discordarem de determinada linha editorial, e de determinados fatos, essas agências afrontam a liberdade de expressão."

Como consequência das denúncias das agências, a Revista Oeste está impedida de comercializar assinatura pelas redes sociais Facebook e Instagram, além de ter sido punida com a redução do seu tráfego e alcance nessas redes sociais, o que classifica como “censura”.

“É inquestionável a qualidade das reportagens publicadas por OESTE, todas escritas depois de um rigoroso processo de apuração. Justamente por isso, não temos dúvida do desfecho favorável”, disse o advogado de defesa.

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