O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, usou as redes sociais na tarde desta quinta-feira (14) para homenagear o psiquiatra negro Juliano Moreira, que ingressou na faculdade de medicina dois anos antes da promulgação da Lei Áurea, que determinou a abolição da escravidão no Brasil.
Sérgio Camargo afirmou que Juliano Moreira se opôs ao racismo científico, mas foi “ignorado pela esquerda”, assim, ele anunciou que a Fundação Palmares prestará o devido reconhecimento ao psiquiatra, que morreu em 1933 aos 60 anos de idade.
“Juliano Moreira ingressou no curso de medicina dois anos antes da abolição. Fundador da disciplina psiquiátrica no Brasil, opôs-se ao racismo científico. No entanto, foi ignorado pela esquerda, pois não serve à narrativa vitimista para pretos. A Palmares o reconhecerá”, declarou.
Juliano Moreira
Nascido no ano de 1872 em Salvador (BA), Juliano Moreira ingressou no curso de medicina em 1886, formando-se em 1891, aos 19 anos e ingressou no doutorado aos 22.
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