O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que os beneficiários que ainda não fizeram a "prova de vida" possuem apenas até quarta-feira (28) para regularizarem a sua situação. Esse prazo não será prorrogado e quem não informar terá o pagamento interrompido.
O primeiro prazo estabelecido era de 31 de dezembro de 2017, mas foi prorrogado para o dia 28 de fevereiro. Os beneficiários precisam ir a uma agência da Previdência Social, com a devida documentação, para poder receber pagamentos na conta-corrente, conta poupança ou cartão magnético.
- Foto: Divulgação
Previdência Social
Em entrevista ao programa “Por Dentro do Governo”, da TV NBR, da EBC, o diretor de Benefícios do INSS, Alessandro Ribeiro, explicou como o beneficiário poderá proceder no caso. “Na hora do saque do benefício, a pessoa, estando presente no banco, aparece a informação de que o benefício dela está bloqueado. Ali mesmo, ela fala com o agente bancário, levando documento de identificação com foto, o agente bancário identifica, faz o documento dizendo que ela compareceu à agência bancária para fazer fé de vida e já desbloqueia o benefício”, explicou.
Se o beneficiário não estiver em condições de comparecer a uma agência por motivos de saúde ou viagem, ele deve enviar uma pessoa que irá atuar como procurador. “Com uma procuração, [essa pessoa] deve ir a uma agência do INSS, fazer o cadastramento de sua procuração por tempo, para que a gente consiga verificar que existe esse impedimento neste momento. Para que ela tenha dois ou três meses a mais para fazer esse recadastramento”, disse. No último balanço divulgado pelo INSS, dos 34 milhões de beneficiários, cerca de 3,2 milhões ainda não haviam feito a comprovação de vida nos últimos três anos.
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