Joesley Batista e Ricardo Saud, executivos do grupo J&F, recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a prisão deles, determinada pelo ministro Luiz Edson Fachin. O recurso foi protocolado nesta terça-feira (26)
Eles estão presos desde o último dia 10 e, cinco dias depois, a prisão temporária foi convertida para preventiva, que não tem prazo para terminar.
- Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoJoesley Batista e Ricardo Saud
O ministro Fachin determinou a prisão dos executivos a pedido da Procuradoria Geral da República, que apontou suspeitas de omissão no acordo de delação dos dois e de que teriam tido orientação de um procurador – Marcelo Miller –, que depois deixou a função.
Edson Fachin suspendeu os benefícios de ambos previstos no acordo de delação e atualmente analisa se homologa a rescisão do acordo apresentada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.
A defesa dos executivos quer que o ministro revogue a prisão ou leve o recurso para discussão na Segunda Turma do tribunal.
Os advogados afirmam que a prisão coloca em risco a segurança jurídica do acordo de delação, que ainda está válido.
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