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Empresas de ônibus pagaram R$ 122 milhões de propina a Cabral

Segundo MPF, verba foi recebida por meio do operador Carlos Miranda.

A investigação do Ministério Público (MPF), que levou a Operação Ponto Final, que investiga propina de empresários de ônibus a apolíticos e fiscalizadores dos transportes do Rio, aponta que o ex-governador Sérgio Cabral recebeu R$ 122,85 milhões por meio do operador Carlos Miranda.

De acordo com informações do G1, no total, foram movimentados cerca de R$ 260 milhões em propina em troca de benefícios às empresas de ônibus. Nesta segunda-feira (03), foram presos os empresários Lélis Teixeira, presidente da Transpor e Rogério Onofre, ex-presidente do Detro.


  • Foto: Fábio Motta/Estadão ConteúdoSérgio CabralSérgio Cabral

Na noite deste domingo (02), um dos maiores empresário do ramo de ônibus do Rio, Jacob Barata Filho foi preso no Aeroporto Internacional Tom Jobim, ao tentar embarcar para Lisboa, Portugal. O empresário já estava na área de embarque quando foi detido. A polícia suspeita que ele ficou sabendo da operação e tentava fugir.

Mandados de prisão preventiva confirmados:

-Jacob Barata Filho, empresário do setor de transportes, suspeito de ter recebido R$ 23 milhões em propina (preso)

-Rogério Onofre, ex-presidente do Detro, suspeito de receber R$ 44 milhões (preso)

-Lélis Teixeira, presidente da Fetranspor, suspeito de receber R$ 1,57 milhões (preso)

-José Carlos Reis Lavoura, conselheiro da Fetranspor, suspeito de receber R$ 40 milhões (está em Portugal e a PF acionará a Interpol)

-Marcelo Traça Gonçalves, presidente do sindicato de ônibus e apontado como realizador dos pagamentos (sem prisão confirmada)

-João Augusto Morais Monteiro (sem prisão confirmada)

-Cláudio Sá Garcia de Freitas (sem prisão confirmada)

-Márcio Marques Pereira Miranda (sem prisão confirmada)

-David Augusto da Câmara Sampaio (sem prisão confirmada)

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