A Polícia Federal, em parceria com a Unidade de Inteligência Previdenciária e o INSS, deflagrou nesta terça-feira (11), a Operação Ostrich para investigar um esquema de fraudes a benefícios de assistência social a idosos e pessoas portadoras de deficiência.
De acordo com informações do Estadão, já foram identificadas fraudes no valor de R$ 14 milhões. A PF informou em nota, que cumpre seis mandados de busca e apreensão, três de condução coercitiva e três mandados judiciais de medidas alternativas à prisão.
A operação teve início com a implantação de uma nova sistemática de trabalho, em outubro de 2016, para a detecção de grupos organizados de fraudadores da previdência social. Antes, os requerimentos com indícios de fraudes eram cadastrados a partir dos dados do requerente dos benefícios pelo INSS e enviados a PF para investigação. “Para melhor investigar, a PF passou a catalogar outros elementos em comum dos requerimentos, como os dados dos procuradores junto ao INSS. Aplicando-se esse novo método de investigação, chegou-se a um escritório de advocacia”, dia a nota da PF.
- Foto: Divulgação/PFPolícia Federal
A PF, com a colaboração da unidade de Inteligência Previdenciária, teve acesso a 150 requerimentos feitos por meio deste escritório, todos eles com irregularidades, como o fornecimento de informações falsas e o uso de documento falsos, gerando um prejuízo de, pelo menos R$ 14 milhões à Previdência Social.
O nome Ostrich, avestruz em inglês, foi dado à operação em razão da cegueira deliberada que acometia os envolvidos ao apresentarem informações e documentos falsos para requerer os benefícios assistenciais. Os investigados responderão pelos crimes de estelionato qualificado contra a União e formação de quadrilha, com penas que variam de 1 a 5 anos de prisão.
Ver todos os comentários | 0 |