Na manhã deste sábado (01), o ex-médico Roger Abdelmassih foi conduzido novamente ao presídio em Tremembé, no interior de São Paulo. Roger foi condenado a 181 anos de prisão por 48 estupros de 37 mulheres e no último sábado (24) ganhou o direito de cumprir a pena em regime domiciliar em seu apartamento em Pinheiros, zona oeste de São Paulo. Na noite dessa sexta-feira (30), o Tribunal de Justiça acolheu o pedido do Ministério Público.
A decisão da Justiça foi concedida pelo desembargador José Raul Gavião de Almeida. "Há notícia de que Roger Abdelmassih deixou propositalmente de medicar-se, a tornar duvidosa a criação de situação ensejadora de seu afastamento do cárcere”.
- Foto: SENAD/AFPRoger Abdelmassih
De acordo com o Estadão, essa deliberação, registrada na 6.ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça paulista, derrubou o direito concedido pela juíza Sueli Zeraik Armani, da Justiça de Taubaté. A defesa alegou que o ex-médico tinha uma doença cardíaca grave e, por isso, Sueli liberou Abdelmassih para cumprir pena em regime domiciliar, com tornozeleira eletrônica.
A criadora da associação de vítimas de Abdelmassih, Somos Todas Vítimas Unidas, Vanuzia Leite Lopes, comemorou a nova decisão nas redes sociais. “Ele voltou para a cadeia e as vítimas voltam para sua vida normal. Feliz e livre de novo com o monstro estuprador, Roger Abdelmassih, voltando para a cadeia”, escreveu.
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