Pelo menos 15 joias foram encontradas em endereço ligados a Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), pela Polícia Federal, na manhã desta sexta-feira (23). A ação é um desdobramento da Lava Jato, que tinha como objetivo localizar 149 de um total de 189 joias que teriam sido compradas para lavar dinheiro de corrupção.
Durante uma hora e meia, os agentes vasculharam o apartamento da cunhada do ex-governador, Nusia Ancelmo, na zona sul do Rio. A PF já sabe que algumas joias apreendidas foram compradas por Adriana e teriam sido dadas de presente a uma sobrinha, filha de Nusia.
Os agentes também querem descobrir se as outras também pertencem a ex-primeira-dama ou se são da irmã dela, mas foram pagas com dinheiro da propina.
- Foto: ReproduçãoJoia apreendida no apartamento da irmã de Adriana Ancelmo em Ipanema
Nusia era funcionária do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), de onde pediu exoneração em dezembro do ano passado. Também foram feitas buscas no apartamento onde vive a ex-governanta de Adriana, Gilda Maria de Souza Vieira da Silva.
De acordo com o G1, a Polícia Civil recebeu informações de que a ex-governanta do casal esteve em uma das joalherias da qual os patrões eram clientes e deixou uma pulseira para avaliação. A Polícia Civil avisou a PF. Essa semana, Gilda apresentou versões contraditórias sobre a origem da joia.
- Foto: ReproduçãoJoias apreendidas na manhã desta sexta-feira na casa de Nusia
Além da pulseira, ela entregou à polícia um par de brincos, que seriam da ex-primeira-dama. Se o ex-governador e Adriana Ancelmo forem condenados, as joias apreendidas serão leiloadas e o dinheiro será devolvido aos cofres públicos.
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