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Adriana Ancelmo ganha direito de ir para prisão domiciliar

Adriana foi detida na Operação Calicute suspeita de lavar dinheiro e ser beneficiária do esquema de corrupção comandado por Cabral.

Nesta sexta-feira (17) o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal, decidiu que a mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, vai para prisão domiciliar. Por enquanto, não há a data prevista para a soltura de Adriana, pois os investigadores terão que ter certeza que o imóvel para onde ela será levada cumpra alguns pré-requisitos determinados, como por exemplo, não possuir linha telefônica e internet.

Adriana ficará em seu apartamento no Leblon, de acordo com seu advogado, Alexandre Lopes. "Foi surpresa ter pedido aceito, esperávamos no STj, não hoje", admitiu.


Segundo o juiz, a decisão foi tomada em razão dos filhos do casal, que estavam com a mãe e pai na cadeia. Os filhos estão morando com o irmão, o deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB).

A mulher de Cabral está presa desde do final do ano passado, no Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste. Adriana foi detida na Operação Calicute, suspeita de lavar dinheiro e ser beneficiária do esquema de corrupção comandado por  Sérgio Cabral.

  • Foto: Reprodução/Bom Dia Brasil Adriana Ancelmo com a roupa usada no presídio Adriana Ancelmo com a roupa usada no presídio

De acordo com informações do G1, na manhã desta sexta-feira (17), mais três testemunhas foram ouvidas no processo derivado da Operação Calicute. Uma das testemunhas, Maria Luíza Trotta, diretora comercial da H. Stern, que atendia pessoalmente o casal, afirmou que o Adriana e Cabral adquiriram 40 joias na joalheria H. Stern entre meados de 2012 e 2015, que somavam valor de R$ 6 milhões. Os investigadores suspeitam que a compra de joias era uma das estratégias para lavar dinheiro proveniente da corrupção.

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