Na última segunda-feira (6), a ex-presidente Dilma Rousseff recebeu uma intimação da Justiça do Tribunal Regional Federal da 4ª Região para prestar depoimento como testemunha de defesa do empreiteiro, Marcelo Odebrecht. Dilma irá depor ao juiz federal Sérgio Moro, que é responsável pelos processos em primeira instância da Operação Lavo Jato em Curitiba.
O depoimento da ex-presidente acontecerá na Justiça Federal do Rio Grande do Sul e será feito através de videoconferência, no dia 24 março, às 14 horas.
- Foto: Estadão
Dilma
Segundo a Veja, Dilma será testemunha da ação penal que tem como réus, além de Marcelo Odebrecht, o ministro Antônio Palloci, que já ocupou o cargo de chefia da Casa Civil durante primeiro mandato da petista, o marqueteiro João Santana, responsável pela propaganda das duas campanhas presidenciais vencidas por ela, e outros 12 acusados pelo Ministério Público Federal.
De acordo com a denúncia feita pelos procuradores da Operação Lava Jato e aceita por Moro, “Antônio Palocci determinou que US$ 10.219.691,08 correspondentes a uma parcela da propina que havia sido pactuada com Marcelo Odebrecht fossem transferidos a Mônica Moura e João Santana, no exterior, para o pagamento de dívidas do Partido dos Trabalhadores com os publicitários”.
Antônio era considerado como um representante da Odebrecht que agia dentro do governo e por isso, era recompensado com propinas repassadas pelo Setor de Operações Estruturadas, o departamento de propinas da empresa, de acordo com MPF.
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