O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), do Espírito Santo, Humberto Mileip, afirmou que, depois dos policiais militares, os civis também poderão entrar em greve no estado. “Nosso salário é um dos mais baixos do Brasil. Nos últimos anos, não houve recomposição por causa da inflação”, justifica.
De acordo com informações do Estadão, uma assembleia da categoria foi marcada para quinta-feira (09). O governo do Espírito Santo disse ter conhecimento da possibilidade de paralisação anunciada pelo Sindicato. O chefe da Polícia Civil, Guilherme Daré, disse em vídeo que os delegados do estado dão apoio “incondicional” ao governo e, no momento, a corporação se empenha para apurar as causas dos crimes.
“E não vamos descansar enquanto não descobrirmos os autores desses crimes bárbaros. É o nosso compromisso com a sociedade capixaba”, disse o chefe da Polícia Civil.
- Foto: Wilton Júnior/Estadão Conteúdo Soldados fazem patrulha no Espírito Santo
O Sindicato dos policiais civis disse em nota que apoia a greve dos militares. “Diante do justo, legítimo e necessário movimento realizado pelos familiares dos policiais militares do Estado do Espírito Santo, que provocou o aquartelamento, o Sindipol-ES alerta os policiais civis e toda sociedade que a estrutura da segurança pública do Estado está comprometida. Por isso, o Sindicato pede que os policiais civis não arrisquem suas vidas e aceitem desvios de função”.
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