O ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse nesta segunda-feira (20), que o programa habitacional Minha Casa Minha Vida precisa de mudanças qualitativas. Para ele, o programa deverá dar um salto na questão de ocupação territorial, a fim de se tornar “mais urbano e mais humano”.
“Agora que não temos mais cobrador batendo na porta de casa, precisamos, além de suprir a questão do déficit habitacional, pensar nos aspectos paisagísticos e urbanísticos, pois muitos desses empreendimentos ficam marginalizados dentro do município”, disse.
Segundo o ministro, entre os beneficiários do programa, as principais reclamações estão relacionadas à falta de segurança e difícil acesso a transporte e pontos de comércio. “Há ainda muitos casos de roubo e vandalismo durante as obras, e uma das formas de reduzir isso é limitar os ambientes dos conjuntos habitacionais do programa”, afirmou Araújo.
- Foto: Marco Ambrosio/FramePhoto/Estadão ConteúdoMinistro das Cidades, Bruno Araújo
De acordo com informações do Estadão, para este ano está prevista a entrega de 610 mil unidades, sendo 170 mil na faixa 1,40 mil na faixa 1,5 e 400 mil nas faixas 2 e 3. Outras apostas do governo na área da habitação para 2017 são o Cartão Reforma, linha de crédito para a reforma de casas em condições precárias, e a regularização fundiária, por meio da medida provisória 759.
Ver todos os comentários | 0 |